BEM-VINDO (A)
A interação é um dos eixos do processo de aprendizagem. Não deixe de interagir conosco.
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Um pequeno exercício para nossa prática pedagógica e tecnológica!
Atenção Professoras!!!
Vamos encerrar nosso semestre com chave de ouro...
Vamos encerrar nosso semestre com chave de ouro...
1. Você utiliza os recursos da Internet em sua prática pedagógica? Em caso afirmativo, elabore um breve relato de sua experiência, com a descrição das formas e objetivos de utilização, e compartilhe com os colegas e com as coordenadoras aqui pelo blog, na opção comentários. Caso não utilize, reflita sobre formas de incorporar os recursos da Internet em suas atividades docentes.
2. Faça uma pesquisa junto aos seus alunos com o objetivo de identificar o nível de conhecimento que têm sobre os diversos serviços da Internet (www, correio eletrônico, chat, fórum de discussão, blog, jogos on line, etc), a freqüência e os objetivos com que os utilizam.
3. Após a pesquisa, organize uma conversa com os alunos, uma rodada de idéias, um brainstorm, para levantarem sugestões de atividades que gostariam de desenvolver com os recursos da Internet.
4. Organize as sugestões apresentadas pelos alunos e reflita sobre a possibilidade de incorporá-las ao seu plano de ensino.
Precisamos da participação de todas vocês!!!
Um abração a todas
Glaucia e Josiane
PROFESSORES APAIXONADOS...
Indicação da professora raquel
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O ESCUTAR
O ESCUTAR
Adaptado do livro “Ontologia del linguage” de Rafael Echeverria
• Escutar é diferente de ouvir. Escutar = ouvir ( processo biológico) + interpretar ( colocar seus
julgamentos)
• O escutar é ativo
• O escutar valida o falar e dá sentido ao que é falado.
• Ao escutar nos perguntamos pela inquietude de quem fala: De que está tratando esta pessoa ao falar o
que está falando? Por que esta pessoa diz o que diz?
• Vários fatores interferem no escutar:
Vivências anteriores (pessoal e/ou social)
Estado emocional
Papéis desempenhados
O falar não garante o escutar: cada um diz o que diz e o outro escuta o que escuta
• Quando falamos temos que perceber que o outro não vai escutar exatamente aquilo que falamos: ele
interpreta a nossa fala.
• O espaço entre o falar e o escutar deve ser o menor possível
FERRAMENTAS PARA UM ESCUTAR EFETIVO
1. CHECAR A ESCUTA
Quem fala:
Verificar se o outro escutou de maneira adequada o que estou dizendo. Só assim verificamos se estamos
no mesmo caminho ou em caminhos opostos.
É mostrar ao outro a nossa particular interpretação.
Quem escuta:
Por que você está dizendo o que está dizendo?
O que faz você dizer isso?
2. COMPARTILHAR INQUIETUDES
Mostrar ao outro nossas preocupações.
O que nos move?
O que me inquieta?
Compartilhar, não só as inquietudes do outro, mas as nossas também.
3. INDAGAR: PERGUNTAR PARA APROFUNDAR A ESCUTA
Para a escuta ser efetiva, às vezes é necessário que se façam algumas perguntas. É preciso indagar.
Percorrer certos caminhos para se chegar a um escutar mais efetivo.
Somos altamente incompetentes para indagar. Não conseguimos parar um conversação para indagar.
Escutar é transformar-se. É aprendizagem.
O escutar é abertura, de que o falar do outro, me transforme.
Quando entro numa conversação, com uma posição tomada, limito minha capacidade de escuta.
Escutar pertence ao domínio de responsabilidade compartilhada entre quem fala e quem escuta.
Quem escuta tem que estar aberta a mudar suas opiniões a partir daquilo que escutou.
O escutar é a competência mais importante do trabalho em equipe e da vida pessoal.
VANTAGENS DE QUEM SABE ESCUTAR
Adaptado de Paul Campbell Dinsmore – Consultor da OPC/RJ
Falar é prata. Escutar é ouro
O ditado árabe ilustra a importância do ato de escutar, também nos processos de comunicação
interpessoal e de aprendizagem.
Para muitas pessoas, o ato de prestar atenção e escutar é realmente difícil. Afinal, a velocidade do
cérebro do ouvinte é capaz de processar 400 a 500 palavras por minuto, enquanto a linguagem verbal é
transmitida em torno de apenas 125 palavras por minuto. Isto explica a tendência natural do ouvinte de
ativar outros canais do cérebro e processar, em paralelo, outras informações e pensamentos.
Você já foi interrompido no meio de uma frase ou explanação? Ou enfrentou aquele cidadão que
gentilmente termina as frases para você, colocando as palavras dele antes que você consiga verbalizar as
suas? Ou já ficou diante da pessoa cuja expressão facial deixa claro que ela não lhe está dando a mínima
atenção?
Como você se sente nestas situações: frustrado, desprestigiado, aborrecido? Seja qual for a sua
reação, certamente, a sensação não é boa. O mau ouvinte desvaloriza o seu interlocutor.
Será que este comportamento que você observa nas outras pessoas – também é o seu?
Aqui estão algumas “dicas” para melhorar a capacidade de ouvir:
Demonstre interesse – seu interlocutor percebe claramente se você não está “ligado”;
Mantenha contato visual com quem fala e procure deixar sua mente aberta, desimpedida e
orientada em direção a ela;
Esteja consciente de sua linguagem corporal. A inclinação do seu corpo em direção a quem fala é
uma indicação de interesse. Por outro lado, a inclinação para trás ou o cruzamento de braços e
pernas poderão sinalizar desinteresse e afastamento;
Participe oportunamente da conversa: em um diálogo, espere até que a pessoa que está falando
tenha colocado sua idéia básica para depois dar o seu recado;
Explore a força e o poder do silêncio. Aprenda a usar o silêncio para ouvir melhor. Numa pausa
na fala do outro, evite a tentação de preencher o espaço, simplesmente por preencher. Espere.
Permita que o outro retorne sua idéia sozinho. Experimente a eficácia de realmente escutar em
silêncio, sem intercalar expressões do tipo: “É isso aí...”, “Pois é”, “Hhhh”.
“Escutar é ouro, falar é prata” porque, ao escutar, você pode aprender ou perceber algo novo,
enquanto que o ato de falar limita você ao processamento de idéias já formadas.
O crescimento depende da habilidade de perceber e aprender: vale investir na habilidade de escutar.
EDUCADORAS SALESIANAS NO CLIMA COPA DO MUNDO!!!
Olá pessoal, esse VÍDEO ilustra a finalização do nosso Encontro Inpetorial de Alfabetização-EIA, ocorrido em Lins, no último feriado (Corpus Christi)orientado pela Ir. Hosana. Desejamos que a alegria, a união e a cooperação que nos envolveu naquele momento, se façam presentes não só em nossa prática pedagógica, mas, também em nossas vidas hoje e sempre.
QUE BOM QUE VOCÊ VEIO...
Oi meninas, tudo bem?
Já estamos com saudades dos bons momentos que passamos juntas, muito embora cansativos pela distância, mas muito rico em construção do saber.
Retornamos as nossas atividades e estamos confiantes em “Deus e Nossa Senhora”, pedindo-lhes que nossa prática pedagógica se constitua diariamente em obra do bem e promovedora do saber.
Para tanto, vamos continuar seguindo os passos da partilha, através da troca de informações, trabalhos realizados, e porque não dizer até mesmo, troca das dúvidas, pois, várias cabeças pensam muito mais.
Esse é o nosso endereço para troca, só estava faltando você!
Beijo no coração
Gláucia e Josiane
INTERPRETAÇÃO DE HIPÓTESES DE ESCRITA
APÓS A LEITURA SOBRE A INTERPRETAÇÃO DE HIPÓTESES DE ESCRITA, FAÇA A SUA INTERPRETAÇÃO DA FIGURA EM ANEXO E DEIXE O RESULTADO NA OPÇÃO DEIXE UM COMENTÁRIO: a atividade abaixo é do aluno Alef de 7 anos Obs. Não esqueça de colocar seu nome ...
- Pré-silábica, sem variações quantitativas ou qualitativas dentro da palavra e entre as palavras. O aluno diferencia desenhos (que não podem ser lidos) de “escritos” (que podem ser lidos), mesmo que sejam compostos por grafismos, símbolos ou letras. A leitura que realiza do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
- Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra, mas não entre as palavras. A leitura do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
- Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra e entre as palavras (variação qualitativa intrafigural e interfigural). Neste nível, o aluno considera que coisas diferentes devem ser escritas de forma diferente. A leitura do escrito continua global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
- Silábica sem valor sonoro convencional. Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.
- Silábica com valor sonoro convencional. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, em geral representada pela vogal, mas não exclusivamente. A leitura é silabada.
- Silábico-alfabética. Este nível marca a transição do aluno da hipótese silábica para a hipótese alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas.
- Alfabética. Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. Agora, falta-lhe dominar as convenções ortográficas.
- Alfabética. Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba e também domina as convenções ortográficas.
- Pré-silábica, sem variações quantitativas ou qualitativas dentro da palavra e entre as palavras. O aluno diferencia desenhos (que não podem ser lidos) de “escritos” (que podem ser lidos), mesmo que sejam compostos por grafismos, símbolos ou letras. A leitura que realiza do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
- Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra, mas não entre as palavras. A leitura do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
- Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra e entre as palavras (variação qualitativa intrafigural e interfigural). Neste nível, o aluno considera que coisas diferentes devem ser escritas de forma diferente. A leitura do escrito continua global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
- Silábica sem valor sonoro convencional. Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.
- Silábica com valor sonoro convencional. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, em geral representada pela vogal, mas não exclusivamente. A leitura é silabada.
- Silábico-alfabética. Este nível marca a transição do aluno da hipótese silábica para a hipótese alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas.
- Alfabética. Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. Agora, falta-lhe dominar as convenções ortográficas.
- Alfabética. Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba e também domina as convenções ortográficas.
APRENDER A APRENDER
Olha que legal pessoal!!!!temos como novidade uma indicação de vídeo da Ir. Erika do CENSA-Lins SP. Faça suas considerações sobre esse vídeo.
Um forte abraço a você que continua estudando e participando do nosso ponto de interação.
Um forte abraço a você que continua estudando e participando do nosso ponto de interação.
“Aos olhos da mestra”
Evoco uma cena de minha infância: a professora entrando na sala, e os olhares de cinqüenta alunos imediatamente convergindo sobre ela, à espera do que ia fazer ou dizer. A encenação de um texto? Uma aula comum? Uma sabatina de improviso?
Os olhares sobre ela. Durante anos pensei na professora como uma pessoa a ser olhada, a ser observada, a ser escutada. Mas depois ─ acho que aí já estava me tornando adulto ─ comecei a pensar na professora como uma pessoa que olha. E como é este olhar do mestre sobre a classe? Que panorama ele divisa?
Só recentemente, dando palestras a diferentes grupos de estudantes, me dei conta de que, da perspectiva do professor, há muitas formas de ver os alunos.
Mas há uma que me parece muito constante: aquela que divide a classe, mediante uma linha imaginária, em duas metades, a da frente e a de trás.
O aluno da frente é o que chega cedo, o que vem limpinho e arrumado. Seus lápis estão cuidadosamente apontados, seus cadernos escrupulosamente cuidados. Ele senta inclinado para a frente; testa enrugada, olhar fixo, boca entreaberta, ele bebe todas as palavras da professora, faz anotações, não esquece nada. O aluno da frente é aplicado, ele sabe tudo; ele tira boas notas, não cola no exame, não conversa com o vizinho ao lado.
Muitas vezes fica depois da aula, faz perguntas. Nos velhos tempos este aluno era classificado como caxias, talvez como homenagem ao infatigável militar que se dedicou ─ justamente ─ a impor a ordem e a disciplina neste país; ou, mais grosseiramente, de cu-de-ferro (cdf), sugerindo um traseiro habituado a longas temporadas sobre duros assentos (tanto o apelido como a situação se constituindo no terror da proctologia).
O aluno lá de trás chega depois que a aula começou. Muitas vezes nem traz livros ou cadernos. Senta atirado para trás, encostado na parede ─ o que é um privilégio de poucos, pois nem todas as filas são a última fila. O aluno lá de trás fuma, diz palavrões, dá tapas nos colegas da frente e conversa com os do lado. Cola descaradamente na prova, mas mesmo assim suas notas são péssimas. Contudo, o que melhor caracteriza o aluno lá de trás são os óculos escuros, particularmente aqueles, hoje raros, de lentes espelhadas.
Atrás dos óculos escuros o aluno lá de trás torna-se uma figura enigmática. A professora nunca sabe se ele está tramando alguma coisa, se está distante, ou mesmo se está dormindo.
Alunos da frente e alunos de trás. Uma classificação que é inútil, naturalmente: na sociedade competitiva em que vivemos é muito possível que o aluno da frente se torne um pobre funcionário e que o aluno de trás se transforme num grande magnata.
Mas há outra razão pela qual esta classificação não importa. É que em algum lugar da classe há um aluno que ama desesperadamente a professora, que povoa com a figura dela seus sonhos e seus devaneios, que suspira por um olhar dela. E este aluno tanto pode estar sentado na frente como atrás. O amor à professora supera todas as barreiras.
Essa postagem foi sugerida pela Professora Raquel Raysaro. Obrigada Raquel pela sua participação e sugestão...